Le prime parole che aprono il Vangelo di Marco dicono immediatamente al lettore che egli si trova di fronte a un personaggio identificato come vangelo, cioè come una bella notizia. Si può esplicitare: con bella notizia che è Gesù Cristo, Figlio di Dio.
L'autore precisa molto presto, nella sua narrazione, che questa sua personale convinzione relativa all'identità di Gesù di Nazaret viene confermata da Dio stesso. De conseguenza, nel leggere il testo di Marco, non possiamo dimenticare mai che non solo è un credente colui che l'ha scritto, ma che sono credenti anche i destinatari di questo libro particolarissimo.
˛ˇ A l l i n t e r n o d i u n a i e r a r c h i a v e r i t a t u m , r i c o n o s c i u t a a n c h e d a l V a t i c a n o I I , l a L e t t e r a a i R o m a n i s e m b r a a p p a r t e n e r e a q u e i t e s t i c h e s t a n n o i m m e d i a t a m e n t e i n t o r n o a l c e n t r o s t e s s o d e l l a f e d e c r i s t i a n a . L e t t e r a d i P a o l o p e r e c c e l l e n z a , s p e s s o r a p p r e s e n t a i l p u n t o d i r i f e r i m e n t o p e r l e g r a n d i d e c i s i o n i e p e r i c a m b i a m e n t i p i ˘ i n c i s i v i c h e s i s o n o d e t e r m i n a t i a l l i n t e r n o d e l l a s t o r i a d e l l e C h i e s e c r i s t i a n e , q u i n d i a n c h e d e l l a t e o l o g i a e d e l l a s p i r i t u a l i t ‡ . I p i ˘ g r a n d i e s e g e t i e t e o l o g i s i p e n s i , s o l o p e r f a r e a l c u n i n o m i n e l l a s t o r i a , a O r i g e n e , A g o s t i n o , T o m m a s o d A q u i n o , L u t e r o , f i n o a K . B a r t h h a n n o f a t t o d e l l a L e t t e r a a i R o m a n i i l p r o p r i o p u n t o m a s s i m o d i r i f e r i m e n t o p e r l a r i f l e s s i o n e , l a p p r o f o n d i m e n t o e l a c o n o s c e n z a u l t e r i o r e d e l m i s t e r o d i C r i s t o .
U n a d e g u a t a c o n o s c e n z a d i q u e s t a L e t t e r a Ë i n o l t r e d i f o n d a m e n t a l e i m p o r t a n z a p e r i l d i a l o g o e b r a i c o - c r i s t i a n o , p e r e l i m i n a r e o g n i r e s i d u a c o n v i n z i o n e c h e P a o l o , u o m o f i e r o d e l s u o e s s e r e e b r e o , a b b i a m a i p o t u t o p r e d i c a r e l a s o s t i t u z i o n e d e l p o p o l o e l e t t o d a p a r t e d e l l a C h i e s a . I l v o l u m e , f r u t t o d i u n c o r s o d i l e c t i o d i v i n a t e n u t o a C a m a l d o l i n e l l u g l i o 2 0 0 0 , a f f r o n t a i p r i m i c i n q u e c a p i t o l i d e l t e s t o p a o l i n o .
N o t e s u l l a u t o r e
I n n o c e n z o G a r g a n o , m o n a c o c a m a l d o l e s e , Ë m a e s t r o d e l l o s t u d e n t a t o g e n e r a l e c a m a l d o l e s e . R i s i e d e a R o m a n e l m o n a s t e r o d i S a n G r e g o r i o a l C e l i o , d e l q u a l e Ë p r i o r e . P r o f e s s o r e s t r a o r d i n a r i o d i p a t r o l o g i a n e l P o n t i f i c i o I s t i t u t o O r i e n t a l e , i n s e g n a S t o r i a d e l l e s e g e s i d e i P a d r i p r e s s o i l P o n t i f i c i o I s t i t u t o B i b l i c o . H a p u b b l i c a t o : L a t e o r i a d i G r e g o r i o d i N i s s a s u l C a n t i c o d e i C a n t i c i . I n d a g i n e s u a l c u n e i n d i c a z i o n i d i m e t o d o e s e g e t i c o , O C A , R o m a 1 9 8 1 ; c o n T o m · a ` p i d l Ì k , L a s p i r i t u a l i t ‡ d e i P a d r i g r e c i e o r i e n t a l i , B o r l a , R o m a 1 9 8 3 ; d i r i g e l e d i z i o n e l a t i n o - i t a l i a n a d e l l e O p e r e d i P i e r D a m i a n i , C i t t ‡ N u o v a , R o m a 2 0 0 0 , d e l l e q u a l i s o n o g i ‡ u s c i t i i p r i m i d u e v o l u m i d i u n a s e r i e p r e v i s t a d i d o d i c i . H a c o l l a b o r a t o a d i v e r s e o p e r e c o l l e t t i v e o d i z i o n a r i d i t e o l o g i a e s p i r i t u a l i t ‡ . » d i r e t t o r e d e l t r i m e s t r a l e V i t a M o n a s t i c a . H a f o n d a t o i C o l l o q u i e b r a i c o - c r i s t i a n i d i C a m a l d o l i , d i c u i c u r a l a p u b b l i c a z i o n e a n n u a l e d e g l i A t t i c o n P a z z i n i e d i t o r e . P r e s s o l e E D B h a p u b b l i c a t o u n a q u i n d i c i n a d i v o l u m i d i I n i z i a z i o n e a l l a " L e c t i o D i v i n a " , B o l o g n a 1 9 8 8 - 2 0 0 0 ; C a m a l d o l e s i n e l l a s p i r i t u a l i t ‡ i t a l i a n a d e l N o v e c e n t o . I , B o l o g n a 2 0 0 0 , C a m a l d o l e s i n e l l a s p i r i t u a l i t ‡ i t a l i a n a d e l N o v e c e n t o . I I , B o l o g n a 2 0 0 1 .
L'autore ha scelto di dedicare cinque giornate alla lettura del Vangelo di Matteo, limitandosi però, ad alcuni brani scelti tra i più significativi. Il volume inizia con alcune indicazioni generali sulla struttura del Vangelo di Matteo, in modo da avere almeno un quadro d'insieme di come l'evangelista ha raccolto, ha messo insieme delle tradizioni a lui precedenti, e quali sono, grosso modo, le grandi parti di questo Vangelo, per poter situare poi al loro giusto posto i singoli brani analizzati.
Descrizione dell'opera
Il prodotto è costituito da due cofanetti indivisibili che propongono in CD formato MP3 dieci lectio che commentano il Vangelo di Luca, tenute a Camaldoli rispettivamente dal 2 all'8 luglio 1989 e dall'1 al 7 luglio 1990, già disponibili in audiocassette.
Sommario
1. Emmaus (Lc 24,13-35). 2. L'annunciazione a Maria (Lc 1,26-38). 3. La vedova di Naim (Lc 7,11-17). Simone e la peccatrice (Lc 7,36-50). 4. Il buon Samaritano (Lc 10, 29-37). Marta e Maria (Lc 10,38-42). 5. La pecora smarrita e la dramma perduta (Lc 15,1-10). Il figlio ritrovato (Lc 15,11-32). 6. Avvolto in fasce, deposto in una mangiatoia (Lc 2,1-15). Maria conservava tutte queste cose (Lc 2,15-21). 7. Gesù a Nazaret (Lc 4,16-27). Lo cacciarono fuori dalla città (Lc 4,28-30). 8. Padre, sia santificato il tuo nome (Lc 1,1-4). Bussate e vi sarà aperto (Lc 11,5-13). 9. L'amministratore disonesto (Lc 16,1-9). Il ricco senza nome (Lc 16,19-31). 10. Zaccheo (Lc 19,1-10). La parabola delle mine e il pianto di Gesù su Gerusalemme (Lc 19,11-28.41-44).
Note sull'autore
INNOCENZO GARGANO, monaco camaldolese, è stato maestro dello studentato generale camaldolese fino al 2005. Risiede a Roma nel monastero di San Gregorio al Celio, del quale è priore amministratore. Professore straordinario di patrologia al Pontificio Istituto Orientale, insegna storia dell'esegesi dei Padri presso il Pontificio Istituto Biblico. È impegnato da decenni nella lettura della Bibbia in prospettiva patristica e assieme al popolo credente. Ha pubblicato: La teoria di Gregorio di Nissa sul Cantico dei Cantici. Indagine su alcune indicazioni di metodo esegetico, OCA, Roma 1981; con Tomás Spidlík, La spiritualità dei Padri greci e orientali, Borla, Roma 1983. Dirige l'edizione latino-italiana delle Opere di Pier Damiani, Città Nuova, Roma. Ha collaborato a varie opere collettive e dizionari di teologia e spiritualità. È stato direttore di Vita Monastica fino al 2006. Ha fondato i Colloqui ebraico-cristiani di Camaldoli. Presso le EDB ha pubblicato una trentina di volumi di Iniziazione alla «Lectio divina» (1988-2011), una serie di «Lectio divina»sia in volumetti che su audiocassette/CD, la trilogia Camaldolesi nella spiritualità italiana del Novecento (2000-2002) e la serie delle Letture semplici delle lettere di Paolo (2006-2009).