C’è uno specificum ineliminabile del martirio cristiano, che lo differenzia dalle innumerevoli morti ingiuste che hanno attraversato la storia degli uomini: il cristianesimo nasce, per così dire, da un martirio, non solo come accadimento storico, ma quale intrinseca necessità del piano divino di salvezza, in virtù del quale il Cristo doveva sopportare sofferenza e morte per entrare nella sua gloria (cf. Lc 24,26).
Anche oggi i cristiani nel mondo subiscono il martirio. Ma che cosa qualifica quella particolarissima esperienza? Il martire cristiano non muore per imporre un’idea, per quanto nobile ed elevata, ma per attestare il suo legame più prezioso, quello con Colui che è «Signore» della sua stessa vita. Le pagine dell’autore sono dedicate propriamente a tale legame.
Dopo un breve status quaestionis sul martirio nella teologia cattolica contemporanea, l’indagine si allarga a un’analisi del Nuovo Testamento per comprendere come il mistero della croce tocchi il credente. Prende quindi in esame alcune figure rappresentative di testimoni per chiudere elaborando una sintesi teologica.
Sommario
Presentazione (R. Tremblay). Introduzione. I. Il tema del martirio nella teologia cattolica. Uno status quaestionis introduttivo. II. L’evento della croce: appello alla sequela e grazia della testimonianza. Un’indagine sul Nuovo Testamento. III. Attratti dal mistero della croce. Alcune figure di «testimoni». A. L’età dei Padri. B. Il tragico Novecento. IV. Il martirio, dono della croce e culmine della vita morale. Conclusione. Bibliografia. Indici.
Note sull'autore
Stefano Zamboni, nato a Trento nel 1974, è sacerdote dehoniano. Ha conseguito la laurea in filosofia presso l’Università di Bologna e il dottorato in teologia morale presso l’Accademia Alfonsiana (Roma).
L’intento è di superare l’“impasse” tra l’universalismo etico illuminista, con le sue insolute aporie, e il relativismo post-moderno, con la sua “insostenibile leggerezza”.
Il nichilismo post-moderno nega la possibilità stessa di porre filosoficamente il problema, pertanto il primo passo consiste nella giustificazione del senso e del ruolo di questa indagine. Il contesto della globalizzazione richiede un’etica mondiale, in grado di coniugare differenze e pluralismo. Bisogna quindi esaminare le istanze relativistiche e le loro motivazioni per far emergere le ragioni che spingono ad impostare un’etica razionale e non razionalistica che consenta di rendere ragione alle istanze dell’autenticità, della diversità sociale e del riconoscimento. Dal confronto con le diverse figure di razionalità pratica attualmente più rilevanti emergeranno i tratti essenziali di una proposta di riflessione per l’etica di oggi, in cui proprio le ragioni del pluralismo etico spingano a rifiutare il relativismo e a fondare nell’umanità degli uomini i doveri reciproci di rispetto e responsabilità.
GLI AUTORI
ALDO VENDEMIATI (1961) è Professore ordinario di Filosofia morale nella Facoltà di Filosofia della Pontificia Università Urbaniana (Roma). Le sue ricerche vertono prevalentemente sulla fondazione dell’etica (In prima persona, Urbaniana University Press, Roma 2004), in dialogo con la tradizione tomista (La legge naturale, Edizioni Dehoniane, Roma 1995) e con la fenomenologia (Fenomenologia e realismo, Edizioni Scientifiche Italiane, Napoli 1992). Si è dedicato anche all’approfondimento delle tematiche bioetiche in ordine alla loro fondazione epistemologica (La specificità bio-etica, Rubbettino, Soveria Mannelli 2002).
˛ˇ D e s c r i z i o n e d e l l ' o p e r a
L e t i c a c o n t e m p o r a n e a , p e r e v i t a r e l a s t r a t t e z z a e l a g e n e r i c i t ‡ , d e v e a v v a l e r s i d e l l a n a r r a z i o n e . L a v a l u t a z i o n e m o r a l e d i u n c o m p o r t a m e n t o p r e s u p p o n e , i n f a t t i , u n a p r e l i m i n a r e c o m p r e n s i o n e d e l s u o s i g n i f i c a t o c h e p u Ú e s s e r e i n d i v i d u a t o s o l o e n t r o u n a s t o r i a , c h e n e i l l u m i n a l e i n t e n z i o n i , i c o n t e n u t i , l e c o n s e g u e n z e .
I l d i b a t t i t o a t t u a l e m o s t r a i n o l t r e c h e l o g g e t t o d i c o n t r o v e r s i a n o n r i g u a r d a t a n t o l a c o e r e n z a l o g i c a d e l r a g i o n a m e n t o o i l c a l c o l o d e i b e n e f i c i p r o v e n i e n t i d a u n a s c e l t a , m a p i u t t o s t o l e v i s i o n i e t i c h e ( d e l l a m a l a t t i a , d e l l a c u r a , d e l l a g e n e r a z i o n e , d e l l a m o r t e ) , d a c u i d i s c e n d o n o l e p a r o l e e i t e r m i n i i m p i e g a t i n e l l e a r g o m e n t a z i o n i e i c r i t e r i u l t i m i p e r b i l a n c i a r e i p r i n c i p i e v a l o r i i n g i o c o . T a l i v i s i o n i h a n n o u n a c o m p o n e n t e n a r r a t i v a : s o n o i m m a g i n i d i b e n e e d i g i u s t i z i a , s o n o r a c c o n t i o r i g i n a r i c h e d e l i n e a n o l a g e n e s i d e i p r o b l e m i a t t u a l i .
» d u n q u e n e c e s s a r i o r i a b i l i t a r e l a n a r r a z i o n e c o m e m e t o d o p e r f a r e e t i c a , o v v e r o p e r c o m p r e n d e r e a d e g u a t a m e n t e l a c o m p l e s s i t ‡ t e o r i c o - p r a t i c a d e l l e s p e r i e n z a m o r a l e . I n q u e s t a p r o s p e t t i v a , l a u t o r e s e g u e u n p e r c o r s o a r t i c o l a t o : s i c h i e d e a n z i t u t t o i n c h e m o d o u n a v i s i o n e d e l b e n e , f a t t a d i s i m b o l i e n a r r a z i o n i , s u b i s c a l u r t o d e l l i n c o m p r e n s i b i l e i n s i t u a z i o n i d i e s t r e m a s o f f e r e n z a ; e s a m i n a s u c c e s s i v a m e n t e a l c u n e r e l a z i o n i c o s t a n t i f r a r a c c o n t o e s p e c u l a z i o n e , f r a m i t o e r a g i o n e , f r a v i s i o n i e d i n t e r p r e t a z i o n i , o f f r e n d o n e e s e m p l i f i c a z i o n i i n a m b i t o l e t t e r a r i o , f i l o s o f i c o e t e o l o g i c o ; r i n t r a c c i a , i n p a r t i c o l a r e , n u c l e i n a r r a t i v i n e l r a g i o n a m e n t o d i d u e f i l o s o f i ( K a n t , H e g e l ) ; i n t e r r o g a t e s t i b i b l i c i ( Q o h e l e t , G i o b b e ) c h e m a n t e n g o n o , p e r v i e d i v e r s e e i n c o n d i z i o n i d i e s t r e m a s o f f e r e n z a , l a c o m u n i c a z i o n e c o n u n p r i n c i p i o t r a s c e n d e n t e . I n b a s e a l l e s u g g e s t i o n i e s e g e t i c h e , s e g n a l a , i n f i n e , a l c u n e p i s t e d i a p p r o f o n d i m e n t o p e r n o m i n a r e e i n v o c a r e i l d i v i n o .
S o m m a r i o
I n t r o d u z i o n e . ´ I l b a m b i n o c h e n o n s o g n a v a ª . 1 . V i s i o n i e t i c h e e n a r r a z i o n i . E v i d e n z e d e l b e n e . V i s i o n i d e l m o n d o e r i c e r c a e t i c a . V i s i o n i e n a r r a z i o n i . T e o r i e e t i c h e e l e t t e r a t u r a : Z o l a e M u s i l . N a r r a z i o n e e f i l o s o f i a . N a r r a z i o n e e t e o l o g i a . 2 . K a n t : ´ c o m e u n f i n e ª . 3 . H e g e l : f e n o m e n o l o g i a e r o m a n z o . 4 . Q o h e l e t : u n a l l e a t o l o n t a n o . 5 . G i o b b e : i l c o s m o c o m e u n c o r p o . 6 . I l V a n g e l o d i M a r c o . 7 . U n a m u s i c a , o l t r e i l D i o p e r s o n a l e . I c o n e m i s t e : n a t u r a , p e r s o n a . M u s i c a , r a c c o n t o : l u n i v e r s o n a r r a b i l e . D i o c o m e r a c c o n t o . P e r c o n c l u d e r e : o l t r e l a p e r s o n a . E p i l o g o . ´ I l g i a r d i n o d e i r a c c o n t i ª . I n d i c i .
N o t e s u l l ' a u t o r e
P a o l o C a t t o r i n i Ë p r o f e s s o r e o r d i n a r i o d i b i o e t i c a a l l a F a c o l t ‡ d i M e d i c i n a e C h i r u r g i a d e l l U n i v e r s i t ‡ d e g l i S t u d i d e l l I n s u b r i a , V a r e s e . L a u r e a t o i n m e d i c i n a e f i l o s o f i a , s p e c i a l i z z a t o i n p s i c o l o g i a c l i n i c a , h a s v o l t o r i c e r c h e i n f i l o s o f i a d e l l a m e d i c i n a , b i o e t i c a e m e d i c a l h u m a n i t i e s e d Ë s t a t o c o m p o n e n t e d i c o m m i s s i o n i e t i c h e a l i v e l l o n a z i o n a l e e l o c a l e . F r a i s u o i s c r i t t i : L a m o r t e o f f e s a . E s p r o p r i a z i o n e d e l m o r i r e e d e t i c a d e l l a r e s i s t e n z a a l m a l e ( E D B , B o l o g n a 1 9 9 6 ) ; L a m o r a l e d e i s o g n i . L o s t a t u t o e t i c o d e l l a p s i c o a n a l i s i ( E D B , B o l o g n a 1 9 9 9 ) ; I S a l m i d e l l a f o l l i a . D i s t u r b i m e n t a l i e p r e g h i e r e d i l i b e r a z i o n e ( E D B , B o l o g n a 2 0 0 3 ) ; B i o e t i c a . M e t o d o e d e l e m e n t i d i b a s e p e r a f f r o n t a r e p r o b l e m i c l i n i c i ( M a s s o n , M i l a n o ≥ 2 0 0 5 ) ; B i o e t i c a e c i n e m a . R a c c o n t i d i m a l a t t i a e d i l e m m i m o r a l i ( F r a n c o A n g e l i , M i l a n o ≤ 2 0 0 6 ) .
Superbia, invidia, ira, accidia, avarizia, gola, lussuria: molti hanno certamente sentito parlare dei "sette vizi capitali", se non altro perché sono ormai entrati nel linguaggio comune e nella nostra cultura, anche laica. Ma, se escludiamo tale conoscenza superficiale o puramente culturale, che cosa sappiamo di questo argomento? Conosciamo quali sono questi vizi e che cosa ciascuno di essi veramente rappresenti? Ci è chiaro che cosa significhi vizio? Facendo riferimento alla grande tradizione della Chiesa (in particolare a tre libri: Gli otto spiriti della malvagità di San Nilo di Anciria; le Istitu~oni cenobitiche di san Giovanni Cassiano e La scala del paradiso di san Giovanni Climaco), il presente volume vorrebbe essere una piccola e agile guida, di taglio più pratico che teorico, per aiutare il lettore a riprendere in mano la propria vita e a fare un lavoro serio su se stesso, partendo dalla diagnosi e dalla terapia delle sette malattie da cui ogni malessere spirituale e corporale dell'uomo discende.
Il testo raccoglie gli atti del Colloquio Il cammino della vita: l'educazione una sfida per la morale". I temi trattati concernono la tematica dell'educazione, come elemento essenziale per una prospettiva morale in prima persona. "
Approfondita riflessione che conduca ad un rinnovamento costruttivo della legge morale naturale". "
La felicita e la meta e l'orizzonte di ogni azione umana. In che cosa consiste la felicita? Qual'e quella totalmente appagante il desiderio umano? Con linguaggio semplice e accattivante l'Autore, un tempo professore di teologia morale a Friburgo in Svizzera, oggi vescovo di Aangers in Francia, indaga in che cosa possa consistere la felicita, che e il movente di ogni azione umana e di ogni impegno serio. La felicita e il cuore dell'annuncio cristiano: Dio chiama ogni uomo ad essere felice e lo invita a condividere la sua stessa beatitudine.
La schiavitu' della colpa e il dolore lacerante del rimorso, da un lato, e la grazia liberatrice, dall'altro, sono due esperienze comuni a tutti noi.
L'autore, con il suo consueto linguaggio semplice ed efficace, ci racconta esperienze di vita e meditazioni sulla liberta', quella autentica ed esaltante, quella che eleva la personalita' di ogni uomo.